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Milhares de investigadores realizam todos os anos um intenso trabalho de pesquisa sobre todos os aspetos da Esclerose múltipla, ampliando a nossa compreensão sobre a doença e como tratá-la.

A EM é uma doença que coloca muitos desafios aos investigadores, sobretudo por a sua causa ser desconhecida, embora geralmente se acredite que haja uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais que favoreçam o desenvolvimento da doença. No entanto, porque muitas vezes leva muitos anos para alguém ser diagnosticado, e porque há tantas variáveis, até agora tem sido impossível determinar uma causa específica.

Os efeitos estão dentro de duas das partes mais inacessíveis do corpo, o cérebro e a medula espinhal. Foi somente desde a chegada da ressonância magnética (MRI), no início dos anos 80, que os cientistas puderam ver as lesões reais no cérebro e na medula espinhal.

Não existe um padrão único para a doença e o curso da doença é imprevisível. O número e a posição das lesões no sistema nervoso central de um paciente não se correlacionam necessariamente com a sua ocorrência de recaída ou com o nível de incapacidade. Não há testes definitivos para a doença.

Por todas essas razões, é difícil comparar as experiências das pessoas. Para pesquisar padrões de doenças e a eficácia de novos tratamentos, são necessários estudos clínicos controlados por placebo.

A Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP) é a forma da doença menos conhecida e para a qual ainda não existe muitas opções de tratamento. Em 2018, foi aprovada a comercialização do primeiro fármaco para este tipo de E.M. e outras terapias estão a ser estudadas.

Apesar dessas dificuldades, os avanços científicos continuam a ser notórios na área da Esclerose Múltipla. Muitas equipas de investigação, por todo o mundo, têm trilhado caminhos espantosos de descoberta, com resultados positivos para o diagnóstico precoce da doença, o seu tratamento e definição de hábitos de vida mais saudáveis para os doentes.

No site da SPEM, vamos publicando as mais recentes inovações científicas. Fique atento(a)!