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SPEM junta-se a mais quatro associações para melhorar rede de apoio a doentes

By 2021-06-04 Junho 7th, 2021 No Comments

Da esquerda para a direita, Ana Botas (Presidente da APDPk), Teresa Moreira (Diretora Executiva da APELA), Paulo Gonçalves (Vice-Presidente da SPEM), Manuela Morais (Presidente da Direção Nacional da Alzheimer Portugal) e Rute Cardoso (Secretária de Direção da MIGRA).

No passado dia 2 de junho, a SPEM juntou-se a mais quatro associações de doentes – a Alzheimer Portugal, a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, a Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA) e a MiGRA Portugal – Associação Portuguesa de Doentes com Enxaqueca e Cefaleia – para assinarem, em conjunto, um protocolo, que visa contribuir para um maior apoio a estes doentes e uma partilha de serviços que será útil para todos. Esta assinatura decorreu no Espaço Saúde em Diálogo, “um espaço criado a pensar na  promoção da saúde e prevenção da doença onde se encontra acompanhamento especializado e melhores condições no acesso aos cuidados de saúde”, como podemos ler no site do espaço.

O protocolo tem como principais objetivos “estreitar relações institucionais, partilhar informação, promover eventos conjuntos, capacitar profissionais e partilhar serviços que beneficiem todos os seus associados e utentes”, lê-se em comunicado da Alzheimer Portugal.

Apesar de todas estas associações atenderem pacientes com necessidades diferentes, todas elas lidam com doenças do cérebro e com pessoas que precisam de um apoio continuado e de serviços que lhes permitam viver com uma melhor qualidade de vida. Para Teresa Moreira, Diretora Executiva da APELA, o objetivo deste protocolo “ é fundir o trabalho de todas [associações] para podermos ajudar mais doentes e sermos capazes de estar mais presentes”. A possibilidade de “partilha de conhecimentos, de fazer eventos” são algumas das vantagens que vê na união destas associações.

Para Alexandre Guedes da Silva, Presidente da SPEM, “a necessidade de chegar a mais pessoas, de partilhar conhecimento e boas-práticas, ser mais eficiente, sempre com foco nas pessoas cuidadas e apoiando quem cuida, leva-nos a esta iniciativa que, sem aumento de custos, com continuidade na melhoria e grande dedicação, une-nos na obrigação de contribuir para a eficiência de apoiarmos mais e para a eficácia de o fazer racionalizando recursos”.

Manuela Morais, Presidente da Direção Nacional da Alzheimer Portugal, acredita que, após a assinatura do protocolo “poderemos chegar a muito mais pessoas, encaminhando-as para outras associações ou dando nós próprios os apoios, consoante as necessidades dos doentes”.

Para Ana Botas, Presidente da APDPk, “o maior desafio vai ser integrar [as pessoas das outras associações] na nossa estrutura, porque todos nós possuímos estruturas diferentes”.

As cinco associações mostraram-se muito positivas em relação ao trabalho que têm pela frente e empenhadas em unir esforços e recursos, que serão da maior utilidade para todos os doentes e envolvidos.

 

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