Em Portugal, a dor crónica afeta 3 em cada 10 pessoas. A reforma antecipidada, o absentismo laboral, as mudanças de emprego e as pensões por incapacidade são consequências frequentes da dor crónica e da incapacidade associada.

Para enfrentar este enorme desafio social foi criada a SIP Portugal, uma plataforma nacional, constituída por representantes de organizações, sociedades científicas e associações de doentes que, em conjunto, partilham a mesma missão: reduzir o impacto social da dor crónica na população portuguesa.

Este ano, a SPEM subscreveu a declaração sobre o impacto social da dor em Portugal. O documento identifica o emprego e a educação como áreas estratégicas de intervenção nas políticas de saúde relacionadas com a dor. Elenca um conjunto de recomendações endereçadas aos decisores políticos de modo a promover a educação, formação e sensibilização sobre a dor, bem como a manutenção do trabalho ou reintegração profissional da pessoa com dor crónica.

“A dor é mais do que um sintoma clínico, é uma experiência que afeta múltiplas dimensões da vida, do trabalho à família. Para os portadores de Esclerose Múltipla, em que a dor é um sintoma comum, queremos que a SIP Portugal seja um motor para a inclusão da incapacitação” refere Paula Cruz, da direção da SPEM, que acompanhou o processo.

Com o mote “Investigar, Avaliar, Educar, Atuar”, a SIP Portugal foi oficialmente apresentada no dia 18 de outubro na Fundação Calouste Gulbenkian.

Na iniciativa, moderada por Isabel Stilwell, apresentou testemunhos de doentes relacionados com os obstáculos e desafios da empregabilidade, assim como boas práticas das empresas portuguesas. O painel foi constituído por Ana Pedro da APED, Joaquim Brites da APN e Catarina Marques da LPCDR.

A SPEM é signatária da plataforma e marcou presença no evento.

Assista ao vídeo de apresentação.

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