O “Empreendedorismo Turístico” e o “Turismo Acessível”, dirigidos sobretudo a jovens com diversidade funcional [1], são o foco principal da ERTSYD.

A iniciativa ERTSYD (Entrepreneurship in the rural tourism sector for youth with disabilities), desenvolvida ao abrigo do programa Erasmus+ da União Europeia, envolve a participação de 6 países (Portugal, Polónia, Moldávia, Ucrânia, Letónia e Geórgia) que, contrastando importantes assimetrias regionais e sociais, visam identificar, avaliar e partilhar diferentes modelos, práticas e estratégias de Inclusão Social.

As atividades previstas pretendem sobretudo, sensibilizar e capacitar os participantes, assim como, os diferentes agentes públicos e privados do setor turístico para a importância do estabelecimento de práticas e políticas mais responsáveis e inclusivas.

A iniciativa ERTSYD realizou três conferências internacionais onde, durante uma semana, elementos de cada delegação parceira, num total de 30 pessoas, com e sem diversidade funcional, aprendem e debatem sobre as suas experiências, avaliam os territórios visitados e partilham o que de melhor se faz no seu País.

A III Conferência ERTSYD – Algarve – Turismo de Inclusão, realizada em Maio de 2019, sob o mote de “Turismo Inclusivo e Acessível”, teve Portugal e mais concretamente o Algarve, como anfitrião. A Conferência I realizou-se em Lviv – Ucrânia (Maio 2018) e a Conferência II, em Tbilissi – Geórgia (Setembro 2018).

A conferência final, realizou-se em Lviv de 18 a 21 de Setembro de 2019. Tendo participado nos trabalhos, a SPEM Faro através da sua coordenação (Nuno Coelho) e associados (Alexandra Marques e Fernando Peyroteo)

A convite da Organização do evento e do parceiro português, a ONG MIB – Make It Better, foi possível participar nos trabalhos e partilhar experiências, aprender novos conceitos de inclusão social e ainda fazer muitos amigos.

[1] Diversidade funcional é um termo alternativo a “deficiência”. Pretende substituir termos cuja semântica possa considerar-se pejorativa, tais como “deficiência” ou “inválido”, procurando a mudança para uma terminologia não negativa e mais inclusiva.
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