Não existe um exame simples para diagnosticar a Esclerose Múltipla (EM). O diagnóstico geralmente requer uma combinação de avaliações para descartar outras condições e confirmar os sinais da doença.
Para diagnosticar a EM, um neurologista segue um conjunto de diretrizes designadas Critérios de McDonald. Isso envolve a realização de vários exames para verificar se os critérios são atendidos.
A nova série de vídeos “Testing for MS”, desenvolvida pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla, é um recurso animado envolvente, projetado para aumentar a consciencialização sobre como a EM é diagnosticada. A série explica alguns dos principais exames utilizados no diagnóstico, incluindo:
- Exames neurológicos
- Ressonância magnética
- Punção lombar
- Testes de potenciais evocados
Este é um recurso valioso para qualquer pessoa que esteja a passar pelo processo de diagnóstico, assim como para profissionais de saúde e pessoas que oferecem apoio. Partilhe este material informativo com a sua rede.
Assista à série de animações “Testing for MS” no Youtube para saber mais sobre os diferentes exames (disponível apenas em inglês).
Exame neurológico
Os exames neurológicos desempenham um papel fundamental no diagnóstico da Esclerose Múltipla (EM). Eles ajudam os neurologistas a avaliar o funcionamento do seu sistema nervoso central. A EM pode danificar a camada protetora dos nervos, chamada mielina, o que desacelera os sinais e pode causar sintomas como fraqueza muscular ou dormência. Durante o exame, o neurologista avaliará os seus reflexos, equilíbrio, coordenação e outras funções, para identificar a origem dos seus sintomas. Embora este teste, por si só, não confirme a EM, é um passo importante no processo diagnóstico.
Ressonância magnética (RM)
A ressonância magnética é atualmente o método de imagem não invasivo mais preciso para detetar desmielinização e diagnosticar a EM. O exame ondas de radiofrequência num campo magnético para criar imagens detalhadas do cérebro e da medula espinhal. O processo ajuda os médicos a identificar áreas de dano que podem indicar EM. A ressonância também permite avaliar a extensão e localização dos danos.
Punção lombar
A punção lombar é uma ferramenta útil no diagnóstico da EM. Durante esse exame, o médico coleta uma pequena amostra do líquido que envolve o cérebro e a medula espinhal, chamado líquido cefalorraquidiano (LCR). Essa amostra é enviada ao laboratório para verificar sinais de EM, como anticorpos no líquido. A presença desses anticorpos indica que o sistema imunológico está ativo no cérebro e na medula espinhal.
Potenciais evocados
Os testes de potenciais evocados ajudam os médicos a entender com que rapidez os sinais percorrem os seus nervos. Eles são especialmente úteis para diagnosticar a EM nos seus estágios iniciais, mesmo antes do aparecimento dos sintomas.
Quando você processa informações pelos sentidos, o seu cérebro gera correntes elétricas. Os testes de potenciais evocados medem quanto tempo leva para o cérebro receber sinais dos olhos, ouvidos e pele. Se a EM tiver danificado a mielina, a condução desses sinais pode ser mais lenta.